Soren Kierkegaard escreveu com uma eficácia singular: “Em Cristo, os dois mundos desde sempre separados, o divino e o humano, entraram em rota de colisão. Uma colisão destinada não a provocar explosão, mas um abraço”. É esta a novidade do cristianismo com a sua Boa Nova e que é esta: Deus procura o homem!
Evidentemente que é nesta procura que está saliente a relação entre diversos campos do imenso oceano teológico. Durante toda a existência humana, diversas questões fundamentais apareceram: Quem é o homem? Que é homem?
A antropologia continuamente procura resposta para estas interrogações complexas. Contudo, o homem tem sempre inteligência para revelar algumas soluções para as mais complicadas perguntas. Mas, após descobrirem algumas respostas descobrem um enorme novelo de interrogações, o qual dificilmente se obtém resposta exacta: relação entre Deus-Homem, tanto à escala individual como à escala social. Neste mar de questões se encontram grandes aspectos da teologia como o pecado, a justificação, a graça e a consumação. Poderemos chegar a uma conclusão? Sim: a vocação humana é ser imagem de Deus em Cristo, tal como dizia Ludwing Wittgenstein: “Pensar sobre o sentido da vida é rezar. O sentido da vida podemos designá-lo Deus”.
Fiodor Dostoievski ao escrever a Natália Fonzivina exprimia-se destes modos: “…se acaso alguém demonstrasse que, efectivamente, a verdade não está em Cristo, mesmo assim eu preferia permanecer com Cristo do que com a verdade”. Cristo é, claramente, a verdade e a vida e, deste modo, o exemplo para cada homem. Com a graça de Cristo a humanidade é resgatado do pecado, sendo introduzida na santificação que activa o Espírito Santo.
Resumindo, o homem vai em liberdade fazer a sua salvação, mas atraído e dirigido pela acção de Deus em virtude da graça de Cristo.
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